Desde 2015, ano em que o Governo tomou posse, o número de utentes sem médico de família aumentou de 1 045 para 1,3 milhões.
Segundo avançou esta quarta-feira o jornal ‘Público’, há, neste momento, 1 299,376 de utentes sem médico de família, perfazendo 12,3% do total de inscritos nos centros de saúde.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo é onde se identifica uma realidade mais grave, com 24% dos inscritos sem acesso a médico de família, sendo a zona onde se identifica um maior agravamento, com a zona do Algarve a seguir, onde são 17% dos utentes sem acesso a este médico. Já no Norte, regista-se apenas 1,9%.
A causa deste agravamento tem que ver com o número crescente de aposentações de médicos de família, ao mesmo tempo que a dificuldade em fixar jovens clínicos que terminam esta especialidade também se tem intensificado.
Este ano, está previsto um pico de aposentações, pelo que este número tende a agravar-se ainda mais.